sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ensolarados dias.



Ondas de murmúrios se prolongam
Ventos dissipados trazem consigo
Certezas e incertezas
E eu, em minha triste e só companhia, desperto!
Alguém ai, sabe o que está acontecendo?
São borboletas soltas dentro de mim?
São lagartos que correm por entre minhas vísceras?
Pra onde foi toda aquela insegurança?
Que rumo ela tomou?
Não importa!
O hoje é meu, o amanhã não se sabe, e, enquanto isso...
Viver!
É só isso que me prende.
Eu quero mais, muito mais.
Quero dias ensolarados.
Porquê eu me cansei de viver de outono.
Às folhas que caíram se foram.
O que vai não volta, o que não foi não é.
E o que eu sinto?
Só eu sei o que eu sinto.
Sem dúvidas, sem diálogos, no silêncio.
Dias ensolarados, só!

Rubian Calixto