sexta-feira, 4 de março de 2011

todo dia um ninguém José...


É triste a ideia de ver que tudo já passou. Nada mais se move aqui dentro, é tudo tão previsível. Seu olhar é o mesmo, pude constatar. Não canso de escrever de como eu me sinto após tantas coisas, entre elas viagens e perdas. Você – mais uma vez. Se o amor for mesmo um jogo, nesse eu perco. Consigo me desfazer fácil de um cafuné ou um sexo diário. Carência nunca foi o meu forte, tenho amigos e livros capazes de supri-la. E claro, outros modos. Tipo um jogo chamado “ 5 conta 1” ensinado por um grande amigo. A saudade pode vir a calhar, mas, superação é um fator importante e determinante quando se quer vencer, pois, ganhar é a sensação de doado ou dado. Acorda e percebe que você não conquistou nada disso. Foi tudo feito, armado e doado para você. Isso não é vencer, isso é ganhar. E de quem você ganhou? Quem perdeu para você? Reflita. Já faz um ano e parece mesmo uma estréia adiada. Falta muito para concluir, pois, de que vale a festa se as cervejas não estão geladas?
Carnaval deixou o desejo da carne bem longe e me trouxe nostalgia. Maldito seja ele! Mas, aprendi a lidar com ela, afinal, ela se tornou meu travesseiro nas noites de segunda feira.
Olho para trás e sinto nojo de quem compôs meu passado. E me prontifico: eu não fiz a escolha certa. Você só sabe perder. Porém, à distância me faz dono da felicidade inatingível. E ai de quem ousar tocá-la. Afinal, todos os dias você salva minha vida – estando e mantendo-se bem longe dela.
Todo carnaval tem seu fim e todo o fim está próximo.
Aprenda.


Rubian Calixto - sorrindo.