quinta-feira, 18 de setembro de 2008


mensagem - criar nova – e lá vou eu.
Mais uma vez lá, digitando aquele torpedo. Meus dedos, instantaneamente não param um minuto sequer. Parece até eu falando quando estou nervoso. Sem parar, sem pausar. Tem sido assim, todas as noites, meus dedos sob as teclas do celular. Não guardo fotos, nem torpedos antigos, nem novos, só guardo músicas. Estas me acompanham também,e,é no embalo delas que eu lembro demasiadamente em você. Tudo o que eu ouço me faz lembrar você.
Então, como não consigo fazer os dois ao mesmo tempo (ouvir música e escrever) eu opto por um dos dois. Quando escrevo...passo horas. Parece até um texto ou conto pára o meu blog, só que não! Era apenas um torpedo, ou melhor, foi apenas mais um torpedo que não foi enviado e, lamentavelmente, fora apagado, excluído, eliminado. Não, não está nos ‘rascunhos’, ele foi pro lixo mesmo. Não há como recuperar meus torpedos, assim como não há como recuperar muitas outras coisas.
E, será que eu quero? Será que você quer?
Eu não sei. E, prefiro que continue assim.
Em uma 4ª feira eu roubei flores de um lindo canteiro que passei...parecia a outra vez que roubei as flores da ‘santa’ lá do colégio.
Elas eram belas, na verdade, eram margaridas.Lindas.
Eu ‘roubei’ quatro delas, o número claro, significa algo pra mim, pra nós(?).
O 4, me lembra muita coisa, 4 meses separados, 4 meses se amando, 4 meses de comemoração, 4ª feira (dia de faltar a faculdade), 4ª feira de cinema, 4ª feira, dia em que você pode(ia) ficar até mais tarde, 4 horas, a hora em que ambos ‘saímos do trabalho’ e, o 4 lembra, principalmente nós dois, nus.
Lembra-me o olhar pra você através de um espelho, de te colocar do meu lado e perguntar: “quanto é 2+2?” Eu adorava te perguntar, e, continuo adorando.
Eu roubei flores por você.
Só que estas, ao chegar em casa, eu pûs dentro do congelador, pára que permanecessem assim, lindas, cheirosas, só que, congeladas.
Assim como nós.
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Rubian Calixto