quarta-feira, 1 de junho de 2011

Engraçado seria começar minha narrativa sem enfatizar o quão a vida é surpreendente. Há pouco, a vida se encarregou de me presentear com mais um não para minha coleção e – ao contrário de alguns - aprendi a sentir essa dor, todavia, isso não quer dizer que eu devo entender e sim aceitar. Prometo, hei de tentar. Pois bem, dizer que ler, ver filmes que imitam minha vida e voltar a surfar soaria um tanto informativo, contudo, a gente precisa se alimentar de alguma coisa, não é mesmo? Eu chamo isso de ‘matar meu ócio’. Sabe, fiquei deveras chateado com algumas intromissões, mas, já já o tempo leva isso para a caixa de decepções juntamente com os comentários excluídos do meu blog. Como diria uma grande amiga “ - Para todas as coisas: tempo e fé!” Continuo decidindo minha tatuagem e mamãe continua intervindo em todas as ideias possíveis. Talvez por isso eu ainda não tenha feito, ou por medo, ou melhor, por falta de grana mesmo. É, é isso. Ler coisas antigas no blog me faz refletir e repensar um pouco. Mas, infelizmente não mudou minha concepção sobre determinadas coisas, pessoas e fatos. Ainda me preocupa a falta do que fazer de algumas, essas, chegam aqui – no meu blog – e comentam como anônimo. Quer saber? Eu não me importo, todavia, gosto de preservar minha intimidade, pois, se atentarem vão perceber que não dou nome aos bois, tampouco as emoções. Por esse motivo eu excluo todo e qualquer tipo de comentário que venha mencionar outra pessoa que não eu. Mas, tudo não passa de L-I-T-E-R-A-T-U-R-A – uma de minhas grandes paixões. É preciso me olhar nos olhos ou abraçar-me pra sentir o que carrego, portanto, pare de mensurar o brilho do meu sorriso! Pode apostar que você ta sendo enganado ou me julgando da forma errada. Ainda cometo os mesmos erros e arregaço as mangas a despeito dos próximos. Que venham! Prefiro mil vezes encarar as coisas a perder tudo por medo. Li outro dia alguém dizer que dos vinte aos trinta anos, estamos aptos ao erro e que a gente pode errar o quanto quiser daí por diante a gente vai tentando consertar. Será mesmo verdade? Se for, ainda me restam infindáveis oito anos. Outrora, o que ainda é mais complicado em tudo isso é tentar esquecer essas lembranças mortas. Ou será uma memória esquecida? É incrível e impressionante como o fantasma do meu passado assola mais os outros do que a mim mesmo. Lamento. Por hora, alguém se aproximou de mim e escolheu a pior parte para tentar me conhecer. Antes de tudo – por favor, entenda: eu quero matar meu passado e infelizmente não posso fazer isso sozinho.
Mesmo com um ‘não agora’ que doeu e ta doendo eu concluo: eu ainda sei lapidar a dor.
Que sorte!

Rubian Calixto – ao som de Outra Canção Tristonha – Thiago Pethit