quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu tenho estado no melhor jeito possível de estar mal.


Tudo o que eu mais queria era que hoje fosse ontem. O relógio marca a hora em que eu recebi uma ligação, só que, há um número a menos, em si tratando de data. E eu desperto para minha realidade – essa, não inventada. Sim, hoje não é ontem.

A sensação que eu tenho é de vergonha... não é vergonha de mostrar o que é, o que sente, não se trata de timidez.

É VERGONHA mesmo!

O que eu queria agora é fechar meus olhos e acreditar que eu não vivi tudo isso, que não vou carregar essa lembrança – mesmo que vaga, em minhas costas. Não! Neste momento não tenho forças para isso. Alguém quebre essas correntes, desate estes nós. Eu preciso fugir.

Há um piano dentro de minha cabeça, tão desafinado quanto a minha voz naquele instante, eu só queria não ter subido, não ter entrado, não ter tirado...

Eu preciso acordar, perceber que já foi. O tempo não vai voltar para que eu refaça ou não faça. Só me resta carregar isso. Como eu consegui sorrir depois de tudo isso? Como é que eu, alguém de personalidade marcante e irreverente posso ter me deixado levar?

Era só um sonho, certeza. Err... não tenho tanta certeza assim. Era só um sonho?

Não sei, para isso, preciso acordar... antes disso, eu quero dormir e só.

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Rubian Calixto – às 23.49h de um dia que acaba de terminar pra mim.

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