terça-feira, 7 de abril de 2009

um tapa que a vida me deu.


Assim que nascemos nosso rosto vai criando linhas de expressões, essas, remetem ao que estamos sentindo e o que estamos vivendo... em circunstância disso nosso rosto fica marcado... quando a gente ri, quando chora... quando faz cara de assustado, surpreso, entediado...
E, essas emoções ...
A primeira queda de bicicleta, o primeiro beijo, a surpresa... as sobrancelhas levantam-se como se quisessem pular,e, nesse descompasso, elas se formam.
Quando se vive um bom momento as gargalhadas surgem, obrigando sua boca a se abrir de forma incontrolável, aonde as vezes, se faz necessário tapar com as mãos. E, nesse intermédio do estar normal e sorrir, elas vão surgindo.
A preocupação é constante, contas a pagar, problemas pessoais, familiares, amorosos... a testa se franze de forma preocupante,e,no pesar do olhar, elas vão se marcando.
É incrível o que o tempo faz, ele muda tudo, ele muda os ares, as dores, ele cura, ele mata... o tempo nos degrada, nos acaba...
Eu peço tanto tempo, sempre gostei dele... depois do último domingo, eu não sei se faço questão de ser seu aliado, eu já não sei. Eu sinto medo, muito medo.
Não sei quanto tempo quero viver, nunca parei para pensar nisso... porém, quero emoções, quero me desprender do tempo, esquecer que ele existe, fazer valer cada minuto vivido, cada hora recompensada, sorrir do nada e chorar de tudo, continuar reclamando, tentando mudar as coisas e, acreditando que tudo pode continuar como estar, mesmo sendo eu, um utópico nesse sentido, sabendo, crendo e vendo o que o tempo faz...
Ele te arrasta, te faz escravo, te obriga a viver, a crescer... o tempo faz você o carrega-lo. É inevitável.
Permita-se, deixe que ele assim faça, deixa o tempo marcar seu rosto, deixa as rugas aparecerem – se preferir, tente disfarça-las, a estética está ai para isso – contudo, não esqueça, cada marca de seu rosto, acompanha uma emoção vivida, seja boa, seja ruim, seja como for, seja emoção.

Rubian Calixtoàs 13.56hs depois de encontrar essa foto.


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Nesse último domingo ( 05/04/09) muitas coisas especiais me aconteceram... alguém muito importante fez aniversário e, eu o parabenizo por ser o que é. Jefferson Paiva, o sucesso te acompanhará, eu acredito!
Contudo, algo do meu domingo me chamou bastante atenção...o Vagalumes mais uma vez se fez presente em um dos atos solidários – desta vez, foi o IV, eu estive presente e pude acompanhar de perto muita coisa. Saí de lá de alma lavada, tomei um tapa na cara da vida.
Só digo uma coisa: são de oportunidades, que tiramos as oportunidades.
Hoje eu me reconheço como um humano, alguém que nasce, cresce e morre.
Pretendo me ocupar, desenhando as rugas que irão me acompanhar daqui pra frente... chegando lá, quero olhar no espelho e lembrar de cada uma, como se eu tivesse no rosto, uma tela, aonde eu mesmo fizesse o meu desenho, traçasse minhas linhas, minhas retas.. configurasse o meu abstrato.
Eu quero agradecer a Deus, somente a ele, por ter me dado vida,e,enquanto eu viver, hei de – ao menos tentar – mudar o mundo, contribuindo, da forma que melhor me convém.

Um forte abraços a todos que aqui passam.
P.s: a senhora da foto trata-se de D. Armelinda, uma das moradoras local, ela? a simpatia configurada em um ser, mulher esperta, guerreira e de olhar que a foto em sí denuncia.

4 comentários:

Micaela disse...

Com olhos cheios de lágrimas pra variar...vc conseguiu descrever tudo q sentimos lá!
Esqueceu apenas de dizer q D. Almerinda é uma CANTORA, né? ;p
As pessoas me chamam de sonhadora pq acham q eu pretendo mudar o mundo, mas o q eu mais quero de verdade é ver um mundo com mais amor... Ainda bem q já tenho a companhia d pessoas como vc!
Parabéns pelo texto e por ser assim tão sensível... TE ADORO!

Wallyta disse...

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Adoreiii, como sempre belissimos seus texto. consegui tocar a alma... parabens meu anjo e um enorme xero =)

Unknown disse...

Concordo com os demais, belíssimo texto.

Até pensei que fosse sensivel, apenas nao tanto.. adorei conhecer mais esse lado seu, demasiadamente pulando por dentro com gotinhas de sorrisos.
Beijos.

Elora Fernandes disse...

Sublime, cunhado.

Não há palavras, elas são todas suas.