terça-feira, 18 de novembro de 2008



um chá?!

Ontem era noite. Tarde, bem tarde.
Cheguei exausto...por todas as loucuras que fiz, por tudo o que superei, por tudo o que não fiz e por pensar no que vou fazer...entrei tirando os sapatos, tirei a camisa, a calça... segui em direção a cozinha. Pûs a água pra ferver.
Enquanto a mesma encontrava-se em chamas eu tomava um banho bem gelado... e demorado, deixei a água bater no meu rosto como quem lavasse minh'alma e levasse consigo tudo o que eu queria esquecer daquele dia.
Ao sair, só de toalha... abri o armário, peguei uma xícara, escolhi o sabor. Coloquei o sachê e despejei a água, olhando com cuidado para não derramar e não me queimar; minha cabeça estava ali, só que, meu pensamento não. Ao reconhecer o aroma - maçã-cravo e canela – eu despertei que já havia chegado, o dia estava chegando ao fim e eu, finalmente, estava em casa.
Olhei pro relógio, marcava exatamente 23.46hs, olhei pro meu celular, senti uma vontade de ligar para alguém, então, desliguei meu celular. Chega de vontade por hoje, chega!
Um chá,pra curar, pra distrair, obstruir...
.... desejei diversas coisas, inclusive um cigarro.
Quem sabe eu acenderia, fumaria, ou então... de olhos bem fixos o olhava queimar, acabando-se em meio a chamas puxadas, com um desejo enorme de que chegasse a ponta, próximo a boca?
Quem sabe, eu apenas fumaria, ou observaria?
Foi assim, ontem... eu lembrei demasiadamente, da sua boca.
-
sem mais, o resto é a insulina de Vovô que eu tenho que levar pra casa agora. E a correria que eu to tendo diariamente. Quer saber?
Tem sido ba-ca-na.
E, beijos à todos que, por algum motivo, passam aqui, nesse blog chato, preto e idiota. Hasuhasusahsau :D
Rubian Calixto – às 19.56hs de uma 3ª feira que, por conseqüência de trabalhos não pôde ir a faculdade. E encontra-se trancado, em um escritório concluindo uns relatórios.

P.s: só à título de informação. Esse texto se deu após um recado que eu enviei pro srapbook de Lara Perls. Alguém muito especial, só.

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