terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009.


Eu queria juntar tudo numa caixa só.
Uma que coubesse bem certinho, detalhe por detalhe, tudo.
Eu gostaria sim, de deixar em algum lugar, tudo o que me ocorrera esse ano.
Talvez numa caixa, num disquete, ou até mesmo um pen drive.
Sim, eu gostaria de arquivar tudo o que me ocorreu, sem tirar, nem colocar absolutamente nada.
Vivi 364 dias até agora, amanhã será o último, e, espero estar vivo para poder vive-lo.
E então, depois deste, conseguir minha caixa.
Eu quero uma caixa. Ela é a melhor das opções, pois, não corre o risco de perder, nem quebrar - há sim a possibilidade, porém, ela é tão remota - que chega a ser descartada.
Coloquei isso na minha cabeça e pronto!
Eu , Rubian Calixto, preciso de uma caixa!
Quem sabe nela, eu possa guardar algumas coisas?!
Aliás, o intuito final é exatamente este.
Nessa caixa, guardarei minhas mágoas, minhas felicidades, surpresas, angústias e mais, meus méritos.
Eu apenas quero uma caixa e só me resta um dia para consegui-la.
E, claro, eu vou conseguir.
Otimismo, sempre foi um ponto forte em mim.
E permanecerá, assim espero.

Em 31/12/07 eu consegui uma caixa.
E hoje eu seguro ela nas mãos procurando um lugar para coloca-la.
E, eu hei de encontrar.

Amanhã eu espero por mais uma caixa, amanhã, eu espero um novo ano.

-
Rubian Calixtoàs 14.58hs – de saída, pra onde eu não sei.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

conto: [4]


Lá fora fazia um frio. Dentro do carro também. Mesmo com o ar-condicionado desligado, ela continuava a sentir frio. Era uma sensação de ansiedade mesclada com medo. Parou no semáforo e brigou consigo: “ aonde eu estou indo?” O verde ascendeu e ela seguiu.
Fazia tempo que Giulia não fazia isso, aliás, fazia muito tempo.
Desde a morte de Téo, ela jamais sentira vontade de sair assim, sem saber aonde ir.
Dois anos se passara da morte e fragmentos dele ainda perpassavam sua mente,e,além de tudo, a assolava.
Ela o amava, sim. Ela continuava o amando.
Após dobrar a esquerda, entrando na Rua das Maçãs, ao lado de um 'barzinho' que Téo adorava, Giulia ligou o som. Ele estava já estava sintonizado na sua rádio preferida, ou melhor, na rádio preferida deles. Sgt Peppers dos Beatles rolava... e, a música fez Giulia chorar e sorrir ao mesmo tempo.
Ela lembrou de Téo, e lembrou de algo engraçado. A primeira transa.
Era dissimulado a forma que Téo se portava... parecia tá fazendo tudo sozinho.. parecia estar fazendo algo que, para ele, era muito mais do que prazeroso, era normal.
Para Giulia não, era um ato de amor.
Ela se contraia toda, só no tocar da pele.
E se viu louca, possuída por um tesão que parecia interminável, incontrolável... ela arranhou todo o rosto de Téo, que, no momento de prazer, sentiu como fagulhas. Como se fossem 'mosquitinhos' que o atormentavam enquanto ele olhava fixo e tentava se concentrar. Emergido por um ato de Giulia, Téo parou. Eles se olharam e começaram a sorrir.
E assim foi, as próximas 3 horas.
Sempre passava na mente de Giulia esses momentos. Sempre.
E, nem sempre eles faziam bem.
Giulia tinha esquecido o quão é bom ver o mar a noite... ver as ondas se formando naquela imensidão negra... de repente, surgindo uma espuma branca, que mais parece com claras de ovo.... e'txibum'... lá elas se quebram, vem até a areia e tentam puxar algo.
Qual será a intenção de uma onda? - pensou Giulia.
Será que ela quer mesmo puxar algo pra si?
Ou será que é lei, ela tem que vir até a beira do mar, bater na areia, molhá-la e seguir?
Resolveu descer do carro. Seguiu até a o calçadão, não se contentou... experimentou descer.
Pisou na areia e percebeu que já estava sem os sapatos.
Foi até a beira do mar... aonde, lá no meio, uma onda se formava... ele tentou ir ao seu encontro, contudo, da beira do mar não passou. A onda se formou, ela era alta e linda, branca, da cor da sua camisa.
Ele escreveu na areia, SAUDADE.
A onda veio, apagou.
Téo deixou que a água molhasse os seus pés. Estava muito fria.
E começou a chover.
Ele fechou os olhos, e prometeu a si mesmo que, sempre ia fazer isso.
Se comportar como ele 'acha' que Giulia se comportaria, caso tivesse sido ela, a sobrevivente do acidente que, há dois anos atrás, tinha tirado sua vida.
Hoje, fazia exatamente dois anos, que Giulia não estava mais com Téo.
E ele foi invadido por uma onda, chamada saudade.

-
Rubian Calixto - às 11.17hs de uma véspera de natal.

* Pois é, havia prometido para algumas pessoas que eu escreveria um conto antes do ano acabar, assim o fiz. Confesso que não foi um dos meus melhores,mas... eu gostei. Tentei passar algo nele, acreditem.
sem mais, o resto são coisas que estão me tirando do sério.
Mas, nada que eu não possa resolver, ouras!
Maaaari. (L) - os meus dias não são iguais.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


Suspiros
espirros
respiros
e inspiro.
olhos que aos poucos eu os reviro...
e miro.
Enxugo suas as lágrimas...
E peço.

Ontem alguém recebeu lírios e junto deles, algo que cobrava uma resposta.
Só.

*Rubian Calixto – às 10.15hs de uma 5ª feira.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


-
Não, eu não sei explicar.
Eu tento, tento, mas eu não consigo explicar.
Nem pra mim mesmo, ao menos.
O que se passa?
O que me prende?
Não, eu não sei.

Eu sinto seu cheiro freqüentemente e me envolvo na sensação de 'deja-' que me assola.
É forte esse sentimento, é quase que posse. Se eu não acreditasse no “sentir-tocar”, talvez eu pensasse que você estivesse ali todas às vezes que eu sinto esse cheiro.

Mas, eu não sei.

Não sei se vale à pena tentar mudar tanta coisa, eu já tentei fazer isso,e,quer saber?
Frustrei-me.
Acho que não estou pronto pra outra, mas, não quero perder você.
Alguém que parece ter saído dos meus sonhos não pode escapar assim, não, não deve.
Eu te quero e vou lutar contra essa vontade até quando eu agüentar.
Quando não mais eu suportar, quando sua ausência for maior que sua pele, seu cheiro, seu abraço, seu corpo...
daí eu vou ter certeza de muitas coisas, inclusive que o meu lugar é com você,e,o seu é comigo.
Eu preciso encontrar um caminho.
De que forma?
Não importa, eu não sei.

*Rubian Calixtoàs 15h32 de uma 6ª-feira ressacada. Invenção minha sair na 5ª feira, invenção. ¬¬’

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Querido diário,


-
Era 3ª - feira... saí da faculdade mais cedo, não estava afim de assistir aula, era revisão,e eu já sabia todo o conteúdo.
Fui para casa.
Cheguei, direto para o quarto, deitei, liguei o computador e o coloquei sobre meu peito e vamos lá.
Online no msn, 'os diabinhos' entram.
Tá tudo certo para a nossa viagem, sairemos na sexta-feira após o almoço.
Sexta-feira chegou, um sol de lascar... 16hs e: 'estamos passando ai para te pegar'.
Entrei no carro e fui avisado: ' prepare-se pra sorrir muito'.
E, no caminho fizemos um pacto: "a partir de agora, o que acontece aqui, fica aqui, o que acontece lá, fica lá."
A única coisa que eu posso dizer é que descobri muita coisa...
por exemplo, a cidade não é tão feia/chata/ridícula quanto eu pensava.
Desta vez eu gostei. E quem sabe eu não passe a gostar mais, até resolver morar lá?!
Fui a um parque aquático aonde conheci pessoas, várias pessoas.
Entre elas, havia um cara, ele me contou que comeu a Cinderela - a moça linda que faz a personagem - da Disney, quando morou 1 ano lá,e,ele ainda enfatizou que ela fuma e detesta crianças.
Quem diria,né Cinderela? Safada.
Em um dos dias de balada, eu bebi, mas bebi MESMO, bebi como se nunca mais fosse beber na minha vida (e,acredito que não vou mesmo) então, fiquei "trêbado", dancei e fiz coisas que nem me lembro...e, prefiro ficar sem lembrar.
Fiz compras.
Fiz amigos.
Revi parentes.
Dancei.
Pensei.
Dormi,
Acordei e...
em Natal eu cheguei.
É 2ª feira e eu já me pergunto: ' o que temos para sexta?'


[ficaadica]Dragão do mar.[/ficaadica]

-

sem mais, o resto é uma dor de cabeça chata que me perturba.
Rubian Calixto - às 18.40hs de uma segunda feira super chata.

domingo, 23 de novembro de 2008

Caso eu não tivesse demonstrado a noite toda que eu não estava muito em clima de ‘balada’ eles tivessem notado minha ausência.
Hoje eu sai sem desejo algum, sem anseio, só por vontade.

Eu queria sair. Ver pessoas, ouvir músicas, observar, observar e observar. E o fiz.
Como quem não quer nada eu fiquei pelos cantos. Alguns sorrisos semi-abertos, alguns acenos, um beijos enviados, nada demais. Então, resolvi observá-la, apenas.

Notoriamente sua beleza transluz um ‘mix’ de mulher fatal. Ela possui um olhar que parece penetrar sua alma, atiçar sua libido e te fazer imaginar as mais diversas coisas, o olhar dela te puxa, intimida e ao mesmo tempo convida. O olhar me confunde e me faz querê-la, possuí-la.
De repente, as batidas começam e à medida que se repetem freneticamente, emitindo um som e, de forma diferente, ela dança. Ela dança de forma envolvente. Parece que os ‘tuntz tuntz’ brigam com seus sentidos fazendo-a dançar de forma descompassada e sexy ao mesmo tempo. É como uma odalisca que dança para os ‘shakes’ árabes. Mais uma vez ela se mostra envolvente e me convida. Ao fechar os olhos e passar a mão no cabelo – como quem tirasse o pensamento da cabeça – ela retorna para o cigarro.

Parecia estar fumando um diamante sem saber o efeito que aquilo ia causar, contudo, fumava de forma cuidadosa e eloqüente. Algumas tragadas, um bico e lá se ia à fumaça, se dissipando no ar e chega até a mim,trazendo um desejo. Acendo um cigarro, olho pra ela, pisco o olho.
Faço leitura labial e leio ela dizendo: “tenho medo de apanhar”.
Eu me encaminho ao balcão, peço um guardanapo e escrevo. Peço uma ‘coca-cola’ e continuo a escrever. Aproximam-se de mim e perguntam o que eu to fazendo, eu não respondo, eu escrevo.
Tiro meu olhar dela e quando volto, lá estão: ambos.
Ele a leva consigo. De longe,ela diz: “tchau!”
E mais uma vez, ela se vai.
-
Sem mais, é isso. O resto é o meu aniversário que bombou!
Rubian Calixto – agora com 20 anos de idade e de mais sonhos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008



um chá?!

Ontem era noite. Tarde, bem tarde.
Cheguei exausto...por todas as loucuras que fiz, por tudo o que superei, por tudo o que não fiz e por pensar no que vou fazer...entrei tirando os sapatos, tirei a camisa, a calça... segui em direção a cozinha. Pûs a água pra ferver.
Enquanto a mesma encontrava-se em chamas eu tomava um banho bem gelado... e demorado, deixei a água bater no meu rosto como quem lavasse minh'alma e levasse consigo tudo o que eu queria esquecer daquele dia.
Ao sair, só de toalha... abri o armário, peguei uma xícara, escolhi o sabor. Coloquei o sachê e despejei a água, olhando com cuidado para não derramar e não me queimar; minha cabeça estava ali, só que, meu pensamento não. Ao reconhecer o aroma - maçã-cravo e canela – eu despertei que já havia chegado, o dia estava chegando ao fim e eu, finalmente, estava em casa.
Olhei pro relógio, marcava exatamente 23.46hs, olhei pro meu celular, senti uma vontade de ligar para alguém, então, desliguei meu celular. Chega de vontade por hoje, chega!
Um chá,pra curar, pra distrair, obstruir...
.... desejei diversas coisas, inclusive um cigarro.
Quem sabe eu acenderia, fumaria, ou então... de olhos bem fixos o olhava queimar, acabando-se em meio a chamas puxadas, com um desejo enorme de que chegasse a ponta, próximo a boca?
Quem sabe, eu apenas fumaria, ou observaria?
Foi assim, ontem... eu lembrei demasiadamente, da sua boca.
-
sem mais, o resto é a insulina de Vovô que eu tenho que levar pra casa agora. E a correria que eu to tendo diariamente. Quer saber?
Tem sido ba-ca-na.
E, beijos à todos que, por algum motivo, passam aqui, nesse blog chato, preto e idiota. Hasuhasusahsau :D
Rubian Calixto – às 19.56hs de uma 3ª feira que, por conseqüência de trabalhos não pôde ir a faculdade. E encontra-se trancado, em um escritório concluindo uns relatórios.

P.s: só à título de informação. Esse texto se deu após um recado que eu enviei pro srapbook de Lara Perls. Alguém muito especial, só.

sábado, 15 de novembro de 2008

Querido diário,


Me impressiono cada vez mais com a vida que levo, na verdade, com a vida em sua total 'levada'.
É de admirar-se como consegue-se e obtem-se mudanças dentro de prazos. Sim, agora eu conheço 'prazos'.
Na verdade, nunca pensei nisso antes, mas, aconteceu.
Eu tive uma semana que, pra mim, durou como um mês.
Nunca pensei que eu fosse fazer tanta coisa numa única semana.
Mas, fiz e também deixei por fazer.
A semana foi de correria total, trabalho, auto-escola, faculdade e, como se não bastasse uma reforma no meu quarto (àquela que eu abdiquei de comemorar meu níver por conta dela) e o prazo de entrega do trabalho 'interdisciplinar' que, para mim, não foi lá 'essas coisas.'
Ontem(sexta-feira) resolvi algumas coisas e decidi muitas delas, como por exemplo, dar um tempo.
Acho que esse foi o momento mais propício (e eu que pensei que ele não ia chegar), pois, em meio a uma 'ruma' de coisas, o que me resta é parar. E, eu parei.
Parei com o tempo, com as pessoas, parei com as farras e baladas. Parei.
Hoje (sábado) fiz algo que há meses não fazia, fui visitar meus avós e passei a tarde todas com eles, até que, tive que ir deixar uma amiga no aeroporto, a mesma, embarcou para a Itália e levou consigo um pedaço de mim (pois,Lila já estou com saudade) e para minha surpresa, assim, sem mais nem menos, encontro Guga. Um amigão que, por irônia do destino, problemas de logística(eu diria) e nada pessoal, nós nos afastamos.
Mas, do nada nos encontramos no aeroporto.
Fora a última pessoa que cogitei encontrar por lá.
E logo veio o convite: "Rubian, vamos sair?"
Pois é, como há tempos não fazíamos, fomos ao shopping, lanchamos juntos, colocamos todo o papo em dia, jogamos no gamestation, malhamos do povo, vimos vitrines, desejamos alguns tênis, brincamos de quem é o mais malhado e, claro, não compramos nada.( o que, pra mim, é o melhor, sem dúvidas.)
Ai me ligam: "Rubiaaaan, já é,? N Y X e talz...?"
Não, obrigado! - disse eu feliz por conseguir o que eu tanto queria, um tempo.
Agora aqui estou eu, no computador do meu irmão, pois, o meu...(sabe lá Deus aonde se encontra)são 00.46hs de um domingo(?) a bagunça aqui tá enorme, falta d'água (só que agora está chegando, amém.) estou dormindo de rede e todas as minhas roupas estão empoeiradas, assim como meus livros e talvez, até eu esteja empoeirado.
E, quer saber?
Quero que tudo permaneça assim, eu estou gostando disso.
Meu Deus, a semana acabou!
E eu odeio admitir isso: hoje, eu senti saudade!
-
Sem mais, o resto é um copo meio d'água que está do meu lado.
Rubian Calixto - às 00.50hs de um domingo bem bom.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ontem, como quem não quer, eles se viram.
Foi metódico, pré-meditado, pois, algo insistia em fazer ele olhar para àquele ônibus que ali passava.
Olhou pro relógio, era a hora.
Em pé, de amarelo, lá estava ela.
Um olhar cálido, inerte e fixo a acompanhava.
Ela não sorriu.
Ele sorriu por dentro, mas, nem se quer demonstrou.
Ficou feliz em vê-la.
Mas, logo em seguida, foi invadido por uma tristeza remota que o fez lembrar de muitas coisas...
Ela nunca gostava da forma como ele agia, do que falava ou fazia.
Detestava o jeito que se vestia, aonde comprava as suas roupas e as pessoas que o atendia.
Não gostava da sua simpatia, sua desenvoltura e seus diálogos, muito menos das pessoas que ele parava para falar na rua.
Ela não gostava de algumas músicas que ele ouvia, dos lugares que freqüentava.
Ela foi com ele poucas e raras vezes ao cinema.
E, a impressão que passou foi a de que estava ali como se estivesse forçada, mas, não estava.
Ao menos era isso que ela sempre fazia questão de passar, repúdio.
Só que, como em toda regra há exceção, ela mostrou isso.
Passou a comer em fast-foods, conheceu ‘melhor’ pessoas que até então ela não gostava.
Sim, algumas coisas ela conseguiu mudar. Por ele. (?)
Não se sabe.
Será que ela já consegue resolver algumas coisas sozinha?
Será que faz compras sozinha?
Sai sem dizer pra onde vai?
Fala o que pensa sem medo de machucar?
Será que ela pensa antes de fazer?
Ou faz primeiro pra depois pensar?
Ele quer saber como ela está. Coisa de quem ama e quer,apenas, cuidar.
Ela,
detestava o chinelo dele, o relógio, o óculos, às vezes até o perfume...
Ele se perguntava o que realmente ela gostava nele, e, seguiu seu caminho, como quem não tivesse aonde chegar, contudo, como alguém que quisera obter essas respostas.
Ele se sentiu feliz, por vê-la.
Ele ficou triste, por tê-la tão distante.

Ontem, como quem não quer, em silêncio, ele chorou.
-
No mais, deixa assim.
Rubian Calixto - às 16.12hs de uma 4ª-feira (com azia.)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

hoje.

Acordei, como de costume.
Levantei, como de costume.
Tomei meu banho, como de costume.
Me arrumei, como de costume.
E, cá eu vim, como de costume.
Aqui, como não é de costume, tive um 'tempo livre', este, eu dedico ao meu novo.
Ao meu blog.
Nesse instante, uma onda de calor se aproxima com nuvens carregadas de novidades, que, cedo ou tarde, podem vir a cair.
Enquanto isso, vivo.
Aqui estou eu, 'um gole de mim' no ar, minha vida na net.
Meus tormentos, devaneios, pensamentos... minhas besteiras.
Tudo aqui, em um só lugar.
É de mim que você tem sede?
Então...
que tal 'um gole de mim'?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008


mensagem - criar nova – e lá vou eu.
Mais uma vez lá, digitando aquele torpedo. Meus dedos, instantaneamente não param um minuto sequer. Parece até eu falando quando estou nervoso. Sem parar, sem pausar. Tem sido assim, todas as noites, meus dedos sob as teclas do celular. Não guardo fotos, nem torpedos antigos, nem novos, só guardo músicas. Estas me acompanham também,e,é no embalo delas que eu lembro demasiadamente em você. Tudo o que eu ouço me faz lembrar você.
Então, como não consigo fazer os dois ao mesmo tempo (ouvir música e escrever) eu opto por um dos dois. Quando escrevo...passo horas. Parece até um texto ou conto pára o meu blog, só que não! Era apenas um torpedo, ou melhor, foi apenas mais um torpedo que não foi enviado e, lamentavelmente, fora apagado, excluído, eliminado. Não, não está nos ‘rascunhos’, ele foi pro lixo mesmo. Não há como recuperar meus torpedos, assim como não há como recuperar muitas outras coisas.
E, será que eu quero? Será que você quer?
Eu não sei. E, prefiro que continue assim.
Em uma 4ª feira eu roubei flores de um lindo canteiro que passei...parecia a outra vez que roubei as flores da ‘santa’ lá do colégio.
Elas eram belas, na verdade, eram margaridas.Lindas.
Eu ‘roubei’ quatro delas, o número claro, significa algo pra mim, pra nós(?).
O 4, me lembra muita coisa, 4 meses separados, 4 meses se amando, 4 meses de comemoração, 4ª feira (dia de faltar a faculdade), 4ª feira de cinema, 4ª feira, dia em que você pode(ia) ficar até mais tarde, 4 horas, a hora em que ambos ‘saímos do trabalho’ e, o 4 lembra, principalmente nós dois, nus.
Lembra-me o olhar pra você através de um espelho, de te colocar do meu lado e perguntar: “quanto é 2+2?” Eu adorava te perguntar, e, continuo adorando.
Eu roubei flores por você.
Só que estas, ao chegar em casa, eu pûs dentro do congelador, pára que permanecessem assim, lindas, cheirosas, só que, congeladas.
Assim como nós.
-
Rubian Calixto

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ensolarados dias.



Ondas de murmúrios se prolongam
Ventos dissipados trazem consigo
Certezas e incertezas
E eu, em minha triste e só companhia, desperto!
Alguém ai, sabe o que está acontecendo?
São borboletas soltas dentro de mim?
São lagartos que correm por entre minhas vísceras?
Pra onde foi toda aquela insegurança?
Que rumo ela tomou?
Não importa!
O hoje é meu, o amanhã não se sabe, e, enquanto isso...
Viver!
É só isso que me prende.
Eu quero mais, muito mais.
Quero dias ensolarados.
Porquê eu me cansei de viver de outono.
Às folhas que caíram se foram.
O que vai não volta, o que não foi não é.
E o que eu sinto?
Só eu sei o que eu sinto.
Sem dúvidas, sem diálogos, no silêncio.
Dias ensolarados, só!

Rubian Calixto

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Roupas Sujas



Olá! Vim aqui hoje para comentar um assunto que pode até ser banal, mas para mim, tem uma importância impar. Admito que comecei a refletir sobre ele da forma mais estranha e desconexa que poderia ter, mas quem disse que a vida tem nexo,não é?
Um amigo meu, veio reclamar que sua calça estava exalando um cheiro insuportável. Em bom português, e sem retórica, por que afinal, isso é uma conversa, e não uma defesa de mestrado, a calça tava fedendo!
Pois é. E ele mesmo disse que a única coisa que passava na cabeça dele era se livrar daquela calça, jogar fora, sumir com a dita cuja. Ai, num estalar de dedos, me veio o assunto, que pode até não ter relação, mas veio a mim assim:
Quantas calças vocês quiseram se livrar só por que ela estava cheirando mal?
Quantas blusas vocês deram por que ela aparentava estar mais usada ou fora da moda?
Tá Jefferson, aonde você quer chegar, você estaria se perguntando, e me perguntando. Eu te digo: já pensou se fossem pessoas? “Tá bom, tá bom! Agora você pegou pesado!” Estariam os mais afoitos e emocionais pensando e me julgando.
Mas, com calma, vamos analisar: Quantas pessoas você jogou fora, deu para "os pobres" ou simplesmente rejeita por anos no fundo do seu guarda-roupa só pelos mesmos motivos que eu apresentei acima? Quantos amigos, namorados, funcionários e sei lá mais que tipos de relacionamentos foram simplesmente esquecidos ou ignorados, só por que aquela pessoa não era mais "a sensação" ou estava "suja". Já parou pra pensar nisso?
Pois é, a calça de meu amigo me fez pensar. E muito. E por quê? Simples.
Da mesma forma que, se a calça estava suja, poderia ser limpa e voltar a ser aquela bela companheira do dia-a-dia que a todos vocês faz questão de ostentar ou que só pelo fato de te fazer feliz (seja por que te deixa magro, ou na moda, sei lá) se torna uma companheira inseparável. E com aquela pessoa que após te ajudar, te fazer feliz, não pode ser lavada, passada e engomada e te fazer feliz de novo?
Ainda tem outra ação que, essa sim, é a que me incomoda, mas esta, só vale pra pessoas, e não para o seu belo sapato viu?! O que custa tentar consertar? Se uma sandália que você ama de paixão arrebenta a fivela na rua, enquanto caminhava, é prontamente consertada, pelo simples amor que você tem por ela ( e olha, que nesse caso, para a mulherada, pode ou não estar na moda.
Engraçado como sandália resiste a moda. :P ) por que não com aquele amigo que, por ser humano, e que só por isso, passível de erro, não pode ser ajudado e consertado? Por que aquela namorada que a todos você gritava juras eternas de amor, por um ato impensado ou até mesmo outra circunstância, errou contigo, tem que ser trocada por um modelo "outono 2008/2009"? E os sentimentos daquela pessoa? E tudo o que ela fez para estar ao teu lado, para te fazer feliz, para te ajudar, foi descartado junto? Cadê o "saldo positivo" da conta relacionamento?
Pois é. Ficou com a consciência pesada? Não fique ainda, pois tem o final. E agora sou eu que te pergunto: Será que você já não foi descartado, considerado antigo ou sujo? Será que você nunca foi jogado fora? Será que já esqueceu a dor, a tristeza e o sentimento de rejeição que é se sentir fora da vida daquela pessoa que você tanto gosta?
Por isso, antes de pensar em jogar fora suas velhas havaianas, ou aquela blusa de 2 anos atrás que você comprou para ir aquela festa perfeita, pense que você pode estar fazendo a mesma coisa com uma pessoa, e que da mesma forma que a vida prega peças, como estar sujo ou desbotado, você também pode estar aos olhos de alguém da mesma forma. Se você merece uma segunda chance, por que não aquele short OU aquele amigo?
Então, mesmo não sendo sua mãe, mas já lhe dando a opinião: se tá sujo, lave.
Se desbotou, tinja novamente. Se tá velhinho, renove. Se rasgou, quebrou, descolou, conserte. Às vezes, aquela sandália de ontem, pode se tornar o melhor dos calçados da caminhada de amanhã, jamais te abandonando nas suas tortas e difíceis caminhadas. E aquele tênis Nike da moda, pelo qual trocou a sandália, e que você gastou horrores, na primeira pedra que tropeçares, pode rasgar e jamais recosturar.
Então, mesmo que você goste de comprar um scarpin novo, deixa aquela sandália lá guardada, ou se lembre dela com carinho, pois um dia, ela pode ser fundamental, e ai...
Bem, ai pode ser tarde demais, pois nem em um brechó você poderá encontrá-la.

Jefferson Paiva, este LOUKUTOR que vos fala, Dono de um brechó inteiro de roupas, pessoas e sentimentos, está voltando a escrever, mas pedindo paciência pois até pegar a mão de novo com a escrita, demora viu?! =] E agradecendo a Rubian pelo espaço, pelo incentivo e pelas calças.
Pelo menos você as lava né irmão?!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

conto [3]


Enquanto tomava seu café da manhã sentada na mesa, Caterine observava pela janela as gotas finas da chuva que caia. Ela sentia-se um pouco tonta. Enquanto ela enchia sua xícara de chocolate quente, ouvira um grito. – Amor, cadê minha gravata? – era Armando que se perdera em sua própria bagunça e não conseguia encontrar, sequer sua gravata. Era uma terça-feira e ambos estavam se preparando pára ir pro trabalho. Caterine trabalha na redação de um jornal, já Armando, trabalha em uma construtora como arquiteto. Faziam três anos que tinham um relacionamento, contudo, somente um ano de casados. Era um casal feliz, tinham uma vida “pacata”, mas, nada tirava o sorriso, a alegria e a vontade de estarem juntos. Existiam algumas divergências, como qualquer outro casal, existia um passado, que, pára Caterine, era até frustrante lembrar. Caterine, hoje com 26 anos, fugira aos 15 com uma garota que se envolvera de modo homossexual. Sim, nesse período, ela vivia um conflito, um dilema, pois achava que tinha nascido diferente por sentir atração por meninas. Contudo, aos 20 anos, Caterine percebeu que isso tinha sido somente uma fase de sua vida, uma louca fase – como ela mesma dizia. Antes de conhecer Armando, Caterine morou com um cara com quem teve um filho, que fora perdido como aborto espontâneo. O sonho de Caterine era dar um filho a Armando, pois, o mesmo era louco por crianças. E, a faria feliz ter um filho do homem da vida dela. E, ela era segura de que Armando sabia de tudo isso.
Armando teve uma adolescência tranqüila, morou nos EUA, estudou nas melhores escolas e se formou na melhor faculdade, hoje, formado em Arquitetura, ele só quer crescer, mais e mais. Com 25 anos ele diz que ainda não viveu nem metade do que pretende. Armando é um cara aventureiro, divertido e atrapalhado, mas, é no fundo no fundo um grande homem. Tem um amor pela natureza, por motos, carros e aviões. Um mês após terminar seu noivado de 1ano e meio, Armando conheceu Caterine. Com quem faz planos futuros.
Caterine, formada em Letras, tem fome de escrever, tem um gosto sutil pelo que lhe é prazeroso. Ama comida chinesa, moda e DVD’s, adora seriados e coleciona papeizinhos de biscoitos da sorte.
Achada a gravata, seguiu pára cozinha, aonde, sentada, encontra-se Caterine, terminando seu café da manhã. Armando toma sua xícara de café, põe comida pára seus peixes, e, ambos seguem para a garagem. Entrando no carro, Caterine põe “Beatles” pra tocar,e, felizes eles vão cantando Sgt. Peppers. O jornal que Caterine trabalha fica a um quarteirão depois da construtora em que Armando trabalha, então, ele fica no trabalho e ela segue dirigindo. Para Caterine, era chato ter que dividir o carro com Armando, no entanto, ela nunca falou isso pra ele. Pois, assim, ele iria de moto para o trabalho, e, toda vez que ele sai na moto, ela fica aflita, muito aflita. O irmão mais velho dela morreu em um acidente de moto, isso deve ao fato de todo o medo de moto. Ela detesta andar de moto. Contam-se nos dedos às vezes em que os dois saíram na mesma.
Caterine sempre saíra mais cedo que Armando, por isso passava pela construtora para apanhá-lo. Só que, nessa terça-feira, ela fora avisada de uma reunião e, que ficaria até umas 20h no jornal. Ligou pra Armando e o comunicou. E disse que quando ela chegasse eles iam sair pra jantar.
Ele assentiu e disse: - volto de ônibus pra casa, não tem problema. Ela pediu pra ele tomar cuidado com a chuva. E, assim o fez.
Chegando a casa, por volta das 19h a chuva estava cessando, porém, não tinha parado por completo. Armando foi até a cozinha e pensou em fazer algo para o jantar, abriu a geladeira, fuçou os armários, porém, não encontrou nada. Pensou em algo diferente, pensou em ir comprar o jantar deles. Foi daí que surgiu a idéia de ir de moto, pois, era mais prático e rápido. Preparou a mesa, pôs velas, acendeu um incenso, vestiu a capa de chuva e seguiu para o restaurante que ficava no mesmo itinerário do lugar que Caterine estava só que o restaurante são alguns metros antes. Chegou ao restaurante, montou os pratos, colocou tudo o que Caterine adora e, claro, seu biscoitinho da sorte. Tudo dentro de uma sacola, Armando sobe na moto e segue para casa. No meio do trajeto a chuva começa a engrossar de forma grotesca. Ele começa a enxergar mal, pois seus óculos estavam ultra molhados. Parado em um semáforo que conseguiu enxergar o vermelho, Armando olha para o relógio, são 20.10h Caterine, com certeza já estava a caminho de casa, e, talvez chegasse até antes dele. Quando olhou pra trás, viu o carro e percebeu que Caterine já estava voltando pra casa. Ele não admitiu e acelerou ainda mais a moto. As gotas d’água pareciam pedras atiradas em seu corpo, só que ele acelerava cada vez mais. Até que chegou em um semáforo que estava vermelho só que não havia ninguém parado, nenhum carro, nem moto, nem nada. Armando foi por dedução e pensou que o sinal estivesse aberto e, atravessou. Conseguiu passar numa boa e foi acelerando cada vez mais. Chegando a outro sinal, aonde aconteceu à mesma coisa, ele, pensou estar aberto, só que, na hora de ultrapassar o cruzamento, sentiu seu corpo invadido por um peso muito grande, era uma caminhonete que batera em sua moto, levando e empurrando seu corpo pra longe. Caído no chão, do lado da moto, estava Armando com fraturas expostas sem capacete e segurando uma sacola rasgada contida de comida chinesa que fora derramada sob o asfalto. Próximo à mão esquerda de Armando estava o “biscoitinho da sorte”. O trânsito começou a parar e os curiosos passaram a se aproximar do corpo. De repente, Caterine vai passando próximo, quando se aproxima mais, percebe que ali, no chão, estava o seu amor, alguém que dividiu com ela tristezas e alegrias, alguém que ela tinha planos. Gritos desesperados foram só o que ela conseguiu soltar. Quando ficou do lado de Armando, viu a comida, viu o “biscoitinho da sorte”. Com os olhos cheios de lágrimas Caterine se desafiou, abriu o biscoitinho chorando e olhando pra Armando que estava deformado. Dentro do biscoito estava o papelzinho, e, nele dizia: “Seu grande amor te deixará um grande presente”.
Um mês após a morte de Armando.
Caterine descobriu que esperava um filho dele.

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Eu confesso que estava com saudade de sentar e escrever, o que quer que fosse, e, hoje eu resolvi fazê-lo.
Ah, são tantos os meus pensamentos. Estou em casa no momento. Não fui trabalhar, pois a tal “virose” me pegou. Estou muito mau, meu corpo dói muito, meus olhos ardem, é horrível, nossa que sensação terrível. Eu odeio ficar doente, quem me conhece sabe,e, o pior de tudo são as drogas que tenho que usar pra ver se melhoro. Detesto remédios.
Eu espero que surja algum efeito e que eu fique bem logo. Não fui pra faculdade ontem, não fui trabalhar hoje e acho que não vou pra faculdade não. Não agüento!
Minha vida parece que estar entrando nos eixos, ou, definitivamente ela saiu dos eixos.
O que eu sei é que estou bem comigo mesmo, e, é isso que me importa. E você está comigo. (L)
Galera, existe uma comunidade no orkut chamada SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS, lá é um barato. Pessoal bem maduro que escreve sem pena, sem dó, escreve por amar, por prazer...
Comunidade com fundamento. E eu, membro efetivo, é lógico. =]
A convite da minha querida ex professora Ana Kátia, a qual eu tenho um carinho muito grande.
Kleber, meu caro, você tem passado aqui com que frequência?
Nem deixa comentário,né? Hum!

Hoje é o show da Roberta Sá,e, eu não vou!
Vai ter Mª Rita e eu não vou!
Vai ter Eskimo e eu também não vou!
Vai ter Vanessa da Mata e eu também não vou!
=(
Que triste tudo isso.
Mas, eu decretei férias.
Eu espero que alguém tenha gostado do meu conto.
Bem, eu espero.
Eu, particularmente gostei!
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Abraços a todos,
Rubian Calixto

sexta-feira, 2 de maio de 2008

sobre o que eu também vivi.



Brother o tempo realmente passa rapido, e as vezes a gente não dá o devido valor, como aqueles dias de assistir sessão da tarde com o filme lagoa azul comendo cream crack com goiabada, mas isso so acontecia quando nao existia essa danado do orkut que fez com que as pessoas se conhecem so por internet, que tirou o sentido da frase "eu te amo!" que agora so é enviado por scraps ou por depoimentos e acabou até mesmo com o sentido das fotos =T onde antes eram tiradas para registrar momentos agora são tiradas apenas pra colocar no orkut, pois é o mundo esta cada vez mais capitalista pode até não ser facil lembrar mais teve um tempo que a moda era comprar kinderovo por um real e mcdonalds por 4,50, bons tempos em que voce saia com dinheiro e ainda voltava com troco, as crianças de hoje nem ligam mais pras "antigas" brincadeiras ainda me lembro quando tinha 13 anos assistindo drango ball z, cavaleiros do zodiaco, he-man, caverna do dragão e tandergats =P sei que não eram os melhores mais era os que me deixavam imaginando como seria se eu tivesse poderes e o unico poder que eu tive foi meu tenis com umas luizinhas embaixo que acendia toda vez que eu andava! ahh era massa, eu me sentia o PICA outra coisa que me fazia sentir o PICA era ter uma camisa de botão sobre uma camisa basica =P ficava parecendo uma capa, =) pois e agora os tenis ao inves de luizinhas tem patins e você compra uma roupa do homen aranha que daqui a poco ela anda sozinha e escala tambem. E quem não se lembra do tamagushi? vou confesar a vocês que nunca consegui deixar um vivo por mais de 2 semanas =T mais tinha problema não era massa da injeção e mais massa ainda era a paciencia que eu tinha quando ele não queria estudar - -" e agora ninguem quer mais os tamagushis todo mundo so pensa em ter o celular que tira foto manda foto toca mp3 escuta mp3 ou como meu pai fala "ele toca mms?" hushushuahushuas ahhh mas vai dizer que sua mãe nunca errou o nome de msn? ou do orkut? hum... pois é pode se dizer que dou valor a essas pequenas coisas como a galera do campinho de santo antonio onde a cada chute na bola la se ia um pedaço do dedo e que quando chegava em casa la vai passar merthiolate... e ardia pra caaaaraiiii. =T agora nem arde arde mais, é a infancia desse geraçao vai ser uma merda mesmo! =) ainda bem que vivi tudo isso!
(Retirado do perfil do orkut de meu amigo Caio Wagner, ao qual tenho forte admiração,respeito e carinho.)

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Caio, antes de mais nada me desculpe por não ter te comunicado que postaria o seu texto aqui, pois... nem eu mesmo sabia que ia postar. =]
Hoje eu decidi que ia atualizar o blog, só que... já estava na hora de ir pra casa quando lembrei que tinha prometido pra mim mesmo que hoje eu blogaria, enfim... pensei em falar sobre, amor, afeto, sorrisos...alguma crítica, pois... 4ª feira fui chamado de HIPÓCRITA por pessoas que eu tanto respeito, contudo,não estou magoado, de forma alguma. Como diria Wallyta, tudo passa, até a uva passa!
Bem, lá estava eu navegando pelo orkut... daí vejo Caio, ia deixar um scrap e, notei que ele tinha alterado o perfil, li e, sabe... me tocou.
O texto dele está simplesmente fooooooooooooooda! com todos os O's! Parabéns cara!
Cara, eu só tenho a te dizer que, também, graças a Deus, eu vivi isso tudo.
E sabe qual mais? Já procurei tênis com as luzinhas, mas... hoje em dia, o que têm não cabem no meu pé! =/
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Bem, é isso!
Eu continuo a viver meus dias iguais, de forma diferente.
Agora, tenho que ir... hoje é sexta e, nada de balada, eu disse NADA! E mais, eu tenho aula.
Negro, universitário e liso, meldellllllllls! =O
abraços,
Rubian Calixto

quinta-feira, 17 de abril de 2008

perdido.


Denominaria esse momento como um momento crítico.
Daqui a meia hora, com certeza eu mudaria tal concepção.
Tem noites que eu vou pra cama, esqueço de falar com Deus, o cansaço se apodera de mim.
Meus pensamentos também, eles se apoderam de mim.
Eu já não me reconheço quando me olho no espelho, pra ser sincero, eu nunca me reconheci.
O que há de errado?
Será mais uma daquelas crises?!
Eu sinto meus planos caírem e quebrarem, meus sonhos se despertarem pára a realidade,o que me impede de sonhar novamente. Sim, eu não sou mais o mesmo.
Devo isso a você, a vocês, devo isso a Deus, a mim mesmo.
Eu já não sei de quem é a culpa, ou melhor, eu sei muito bem de quem é a culpa.
É tudo culpa da vontade, aquela que dá e passa, aquela que te atormenta, que te anima.
Ah, vontade! Quem me dera saber te controlar!
Sou um aprendiz, acredito que todos nós somos. Cada dia é um novo aprendizado, novas experiências, decepções. Cada dia é um novo dia! E eu só quero mudar meus dias, que, ultimamente, tem sido os mesmos, desde que você se fui e desde que você chegou!
Eu já não sei o que sinto.
Só sei que sinto, apenas sei que sinto!
" (...) eu não vou aguentar, te rever e não te tocar (...) "
/deixa o silêncio falar por mim.
Eu quero alguém que faça o céu mudar de cor!
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Eu não sou mais o mesmo, eu sou um que nunca fui antes!
Esse fds? é meu! meu,meu e meu!
Evitar, essa é a palavra.
P.s: Só peço que se alguém encontrar "aquele Rubian", me digam aonde ele está, existem coisas nele que eu ainda quero e não consigo encontrá-las, nem muito menos trazê-las de volta.
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Rubian Calixto

sábado, 29 de março de 2008

conto[2]


Era uma Quinta - feira de sol, a luz daquela manhã radiante, entrava no quarto pela porta de vidro que dava acesso ao jardim. Cíntia estava deitada de bruços com o travesseiro entre as pernas, usava uma camisola de seda na cor violeta, presente de Brendo, ela ganhara a mesma quando Brendo tinha voltado da Espanha, a camisola estava entre os outros três presentes que Cíntia recebeu naquela noite. Era impressionante como sempre, em todas as viagens que fazia Brendo trazia presente pra ela, embora simples,mas criativos e até mesmo comovente. Quando foi a Índia, trouxera uma miniatura de elefante todo pintado a mão, o elefante tinha um olhar triste, deprimente mas era lindo. Fazia apenas três meses que os dois resolveram morar no mesmo apartamento,contudo, estavam juntos a mais de dois anos não como casados, pois faltava a cerimônia, o pedido, a festa. Eles eram, além de namorados, amantes e amigos... eram cúmplices, cúmplices de um amor que seria expulsado de um para o outro. Tinham uma ótima conduta. Brendo um pouco ciumento,mas Cíntia contornava os ciúmes com seu bom senso. O sonho dela era casar na igreja com direito a véu e grinalda e tudo mais.
Cíntia estava cansada, sem vontade de levantar, pois tinha tido uma noite agitada, ficara horas na frente do espelho lendo o roteiro final da peça que entraria em cartaz na sexta-feira seguinte. O sol batia em seu rosto quando as cortinas balançavam... e ela ia se despertando aos poucos até conseguir se levantar. Cíntia olhara pára o relógio que marcava 8h 15 precisava estar no teatro às 9hs, então...em frações de segundos correu até a mesinha que fica do lado de sua cama aonde fica o micro system e colocara um som, Elis Regina cantava enquanto Cíntia corria pra ducha. E saiu em 10 minutos, se depilara, penteara, maquiara e ficou pronta, desceu as escadas, preparou um copo de achocolatado, tomou, engatou a primeira e, foi-se.
No itinerário que dava pára o teatro, Cíntia ia dirigindo com calma, porém bastante ansiosa, pois o fato do roteiro estar na ponta da língua a excitava. Mas, ela ia seguindo seu trajeto... sempre otimista, mesmo pegando todos os semáforos vermelhos,mas... não! isso não a abalava. Dentro do carro de Cíntia haviam dois porta retratos, e em um deles havia uma foto que estavam Cíntia, seu Pai e sua Mãe, todos sorrindo. Faziam três anos que Cíntia tinha perdido seus pais em um acidente de carro. Quando voltavam de Florianópolis, Sr. Aroldo e D. Mirtis tiveram uma pequena discussão durante o trajeto e uma chuva muito forte na rodovia provocou um certo nervosismo. Sr. Aroldo sofria de Mau de Parkinson, e ficou tão nervoso que perdeu o controle do volante, e, com a ajuda da chuva que encobria toda a estrada, ele jogou o carro em um penhasco provocando a morte de ambos.
Nesse instante, Cíntia parara em mais um sinal vermelho, e, pegou o porta-retrato e beijou. No oportuno, ela sentiu uma saudade profunda, que a fez derramar uma lágrima e ela não sabia se era porque sentia que eles estavam felizes na foto, ou se era de tristeza por eles não poderem ver ela estreando a peça dos seus sonhos. Cíntia chegara ao teatro as 9hs10, Brendo a esperava com um buquê de rosas amarelas. Cíntia amava rosas amarelas, e Brendo sabia muito bem disso.
Ele a beijou, abraçou forte fitou-a nos olhos disse: - você está mais linda que nunca!
Ela usava jeans e camiseta rosa e, como de costume, seu all star preto. Era impressionante como mesmo simples ela conseguia ser linda. Brendo, gentil como sempre a convidou pra entrar correndo, pois todos a esperavam para começarem a passar o texto.
Texto passado, tudo ensaiado, figurino provado, e, pronto! Já eram 17hs.
- Amanhã é o grande dia! disse Brendo após saírem do teatro. Brendo que disse pra Cíntia que não ia jantar em casa, pois tinha um jantar de negócios, mas, chegaria em casa por volta das 19hs no máximo. Ela aproveitou e passou no shopping pra fazer algumas compras passou em média 30 minutos e foi pra casa, no caminho, começou a chover.
Chegando no apartamento Cíntia olhou pára o relógio e, 20hs 45. Brendo ainda não tinha chegado. Isso a preocupou e a fez pensar besteiras, então, ligou pro celular de Brendo, e só fazia chamar...21hs e nem um sinal de Brendo, nem no celular, nem em lugar algum. A chuva engrossou. Cíntia começou a se desesperar. 21h 30 e nada. As 21h 45 o telefone dela toca.
- Alô – disse uma voz desesperada.
- Oi, quem é? – disse Cíntia – super nervosa.
- Eu sou a assistente social do Hospital Monte Carlos, aqui no bairro das flores, é que estou procurando alguma pessoa responsável pelo Sr. Brendo Videl Moura de Moura.
-Sim, pois não, sou esposa dele. – disse Cíntia com uma voz firme,mas com muito receio.
- É que ele acabou de sofrer um acidente e está aqui no hospital, encontra-se em estado grave...
Cíntia bateu o telefone, pegou a chave do carro e foi em direção ao hospital. Ela estava muito nervosa pra dirigir, mas... precisava ir ao encontro do amado que estava em estado grave, deu a partida duas vezes até o carro ligar e saiu cantando pneus. A chuva estava muito forte, o que atrapalhava a visão de Cíntia,e, ela acelerava cada vez mais, cortou um sinal sem perceber, cortou outro, quando chegou no terceiro ela resolveu parar, no entanto, um carro desgovernado veio atrás e... bateu no carro de Cíntia que ia pára o meio da pista se chocando com outros carros, naquele mesmo instante, Cíntia olhou pára o porta retrato que tinha dentro de seu carro, na foto estavam ela e Brendo, ambos de olhos fechados. Na noite da peça, Brendo pretendia pedir Cíntia em casamento.

Rubian Calixto

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fica esse silêncio. O das palavras ditas; o das não ditas; todas idas...
(Elora Rafaela)

*Será melhor assim,eu acredito!Você, acredita?

Um pouco triste pra escrever aqui.

P.s: Elora, me desculpe, usei sua frase sem permissão, me desculpe.

Abraços,

Rubian Calixto